Secretáro de Saúde pede prazo ao CRM-PI para possível desinterdição na Materina D. Evangelia Rosa

 

No próximo dia 20 de janeiro encerra-se o prazo de 60 dias dado aos gestores da Secretaria Estadual de Saúde para resolverem os problemas descritos em relatório de vistorias feito pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí – CRM-PI, problemas de várias ordens que levaram o CRM-PI a impor a Interdição Ética da Maternidade D. Evangelina Rosa, no último dia 20 de novembro. O secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, o diretor da maternidade, Francisco Macedo e outros gestores do Estado foram ao CRM-PI hoje (15), para uma reunião com conselheiros e a diretoria. Eles solicitaram que a vistoria de avaliação prevista para o dia 20 seja realizada no próximo dia 30 de janeiro. A decisão será por votação na reunião plenária do CRM-PI no próximo dia 21 de janeiro.
Florentino Neto apresentou um relatório de várias melhorias estruturais que foram recomendadas pelo Conselho e afirmou que muitas estarão concluídas até o final do mês. Ele citou ainda que em um prazo de 24 meses o novo prédio da maternidade será entregue, o mesmo vai funcionar na zona leste de Teresina. Ele afirmou que já está empenhado um monte de R$ 51 milhões para as obras e o Governo do Estado terá como contrapartida R$ 17 milhões, totalizando R$ 68 milhões. A obra custará mais de R$ 80 milhões.
A presidente do CRM-PI, Drª Mírian Palha Dias Parente, afirmou que somente após uma minuciosa vistoria é que será possível decidir sobre a desinterdição ou ampliar o prazo da interdição, a qual impede que a maternidade receba pacientes de baixa e média complexidade. Na reunião, foi conversado sobre como continuará a entrada de pacientes que, atualmente, estão dando entrada através das centrais de regulação do Estado e do município de Teresina. A Drª Mírian também afirmou que é importante que o Estado coloque em dia a folha de pagamento dos trabalhadores da saúde, em especial dos médicos, que é a classe representada pelo CRM, bem como todos os problemas na UTI Neonatal sejam resolvidos. Sem essas mudanças essenciais será muito difícil dar um parecer positivo, pois a falta de pagamento e a falta de medicamentos e insumos nas UTIs são alguns dos principais problemas que geraram os graves problemas na unidade.
Florentino Neto afirmou que os pagamentos em atraso das empresas prestadoras de serviços, fornecedores e trabalhadores de serviços prestados estão sendo colocados em dia.


Fonte: CRM-PI
ASCOM CRM-PIreundesinterdicao1

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