Vice-governadora recebe presidente e vice do CRM-PI e promete solução para problemas na saúde da microrregião de São Raimundo Nonato

A presidente do Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI, Drª Mírian Palha Dias Parente, e o vice-presidente, Dagoberto Barros da Silveira, estiveram em audiência ontem com a vice-governadora do Estado, Drª Margarete Coelho, para tratar dos problemas na saúde pública da microrregião de São Raimundo Nonato, a sudoeste do Estado, 530 km de Teresina. Lá e no município de Caracol foram detectados vários problemas, descritos em relatórios técnicos do CRM-PI.

Em vistorias realizadas no último mês de março, o CRM-PI verificou que a microrregião não está com condições ideais para atender todos os municípios do entorno, 18 municípios, com a devida segurança e qualidade. O Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, localizado na cidade centro da microrregião, São Raimundo Nonato, construído na década de 1970, nunca passou por reforma estrutural e por isso e devido a outros problemas verificados, precisa de reforma urgente e melhorias na estruturação. Situação pior foi averiguada no município de Caracol, a 90 km de São Raimundo Nonato. O hospital, que passou a ser municipalizado, não tem condições mínimas para prestar a assistência adequada à população, embora conte com médicos e demais profissionais de saúde em sua folha de pagamento.

A presidente do CRM-PI apresentou um relatório com vários problemas no hospital regional de São Raimundo Nonato, como goteiras, infiltrações, equipamentos de climatização inadequados, sujos, sem ventilação e sem manutenção, justamente em enfermarias pediátricas, podendo causar infecções respiratórias, falta de médicos anestesistas diariamente, falta de pediatras/neonatologistas, sala de Raio-X sem nenhuma ventilação e com mofo, falta de alguns instrumentos para atender pacientes de urgência, falta de mais leitos de UTI, falta de sala de recuperação pós anestésica, entre outros.

Margarete Coelho solicitou o relatório técnico do CRM-PI e informou que irá agendar uma reunião com a direção do hospital, com o secretário de saúde do Estado, Francisco Costa, e com o governador Wellington Dias, e prometeu uma resposta rápida para a diretoria do CRM-PI. “O Hospital Regional tem escala de médicos regulares, tem boa logística de funcionamento, mas precisa de reforma física, pois esses problemas afetam o bom funcionamento e a qualidade nos atendimentos. Não são grandes e onerosas mudanças a serem feitas, mas nós do CRM-PI não podemos deixar a situação continuar, sem uma intervenção do Estado”, disse Mírian Palha Dias Parente.

A presidente do CRM-PI explicou para a vice-governadora que se vários dos problemas já estivessem resolvidos, evitaria outros transtornos e até gastos para os cofres do Estado, como a transferência de pacientes graves em ambulâncias de suporte avançado ou via UTI aéreo, para a capital Teresina.

Fonte: CRM-PIvisita-vicegov1

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