Em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Teresina, na manhã/início da tarde desta segunda-feira (05/12), várias instituições e entidades da área da Saúde estiveram presentes, além de lideranças populares da capital. O tema da audiência foi a crise da saúde, incluindo a Interdição Ética Parcial do hospital e maternidade do Buenos Aires. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí (CRM-PI) foi uma das instituições convidadas, uma vez que partiu do Conselho a decisão unânime de seu corpo de conselheiros interditar eticamente o hospital do Buenos Aires, na última quinta-feira (1º).

O presidente do CRM-PI, Dr. Dagoberto Barros da Silveira, foi um dos que tiveram a palavra na tribuna; ele relatou várias irregularidades apontadas em relatórios do Conselho , flagradas no Hospital do Buenos Aires, que foram suficientes para se chegar à interdição. Participou também a vice-presidente, Drª Mírian Palha Dias Parente.

Ao final, de quase três horas de audiência, o vereador Leonardo Eulálio, que também é médico, deliberou que em um prazo de seis dias a comissão da Câmara, que está avaliando a situação de calamidade na saúde de Teresina, apresentará um relatório, que será votado entre os vereadores da Casa, de forma que várias medidas deverão ser tomadas para resolução dos graves problemas, que já vêm sendo apontados pelo CRM-PI há alguns meses, após várias fiscalizações, não apenas no Hospital Geral do Buenos Aires.

Além da presença de vereadores, participaram da audiência o promotor do Ministério Público Estadual, Dr. Eny Marcos Pontes, o Sindicato dos Médicos do Piauí, na pessoa da presidente, a Drª Lúcia Santos, representante do Conselho Municipal de Saúde, e o próprio presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Dr. Gilberto Albuquerque, este que pediu na noite desta segunda-feira para deixar o cargo.

CRM-PI

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