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Duas pautas de grande relevância marcaram mais uma reunião do Fórum Interinstitucional Permanente de Saúde, em reunião ocorrida na sede do Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI, na noite desta quinta-feira (20), em Teresina. A primeira pauta foi uma discussão sobre o fluxo de pacientes de vários municípios do Maranhão que dão entrada na rede pública de saúde do Piauí e a necessidade de repactuação financeira entre os dois estados. Participaram da reunião promotores de justiça dos dois estados, Ministério Público Estadual, Secretaria Estadual de Saúde – Sesapi, Fundação Municipal de Saúde, dirigentes da Central de Regulação de Saúde do Piauí e do Maranhão, secretário municipal de Saúde de Timon, o deputado estadual do Maranhão, Rafael Leitoa, representante da Defensoria Pública do Estado do Piauí, o presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do Piauaí, SOTIPI, Bruno Ribeiro, o diretor geral do HUT, Gerson Albuquerque, a diretora geral do HGV, Clara Leal, o diretor do Hospital Regional Alarico Pacheco de Timon, Danísio Marabuco, além da presidente do CRM-PI, Drª Mírian Palha Dias Parente, e os conselheiros Drª Lia Damásio (CFM) e Emmanuel Fontes (CRM-PI), este propositor da reunião.
Segundo informações prestadas pela Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão, o vizinho estado tem conseguido um bom fluxo de atendimento de pacientes do Estado na área de oncologia. Todos reconheceram que é muito grande o número de pacientes do Maranhão atendidos em todas as áreas da saúde no Piauí, principalmente no setor de urgência e de cirurgias eletivas, o que onera demais os custos do Estado do Piauí, também a maioria dos presentes reconhece que é necessário existir um consenso quanto a uma revisão do acordo firmado em 2008, por meio da Ação Civil Pública, ocorrida na Justiça Federal.
Um dos objetivos do Fórum, criado em 2014 e que reúne várias instituições, em busca de melhorias na área de saúde, é unir as instituições, buscar esclarecer os problemas e principais demandas na área de saúde, estabelecer propostas e relatórios e gerar encaminhamentos que venham a apontar soluções.
O outro assunto da reunião foi o número de acidentes de moto no Piauí, que tem trazido grandes problemas para a saúde pública e também para os cofres públicos. No Brasil, segundo dados oficiais, de cada 10 leitos de UTI, quatro são destinados a acidentados de moto. Segundo o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque, esse número é bem maior no Piauí, passando de 60% de ocupação de leitos de UTI por acidentados de moto, o que representa um curso de R$ 6 milhões anuais para os cofres públicos no estado para o tratamento desses pacientes, fora os custos previdenciários, uma vez que a grande maioria são acidentados em idade produtiva e muitos morrem ou ficam inválidos. O CRM-PI vem apoiando campanhas, como a que vem sendo articulada pelo MPE e também realizará uma campanha própria para aumentar a conscientização da população quanto o uso seguro desse tipo de transporte.

 

Ascom CRM-PI
Márcia Cristina

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