O Conselho Federal de Medicina promoveu a quinta edição do Fórum de Medicina do Trabalho, na sede do CFM, em Brasília (DF), na última sexta (25). O evento foi aberto com uma discussão sobre os riscos e vulnerabilidades do trabalho da gestante. O debate teve a participação de uma ginecologista-obstetra, uma toxicologista, um físico e uma médica do Trabalho.
A presidente do CRM-PI, Drª Mírian Palha Dias Parente, que é médica do Trabalho, participou de duas conferências, uma sobre a pauta das especialidades, exatamente sobre Medicina do Trabalho, e outra em que presidiu uma conferência sobre o tema: A quarta revolução e a expectativa de vida do trabalhador do futuro, que teve como palestrante Alexandre Kalache, médico e especialista em envelhecimento populacional.
O fórum aconteceu durante manhã e tarde e teve continuidade com a mesa redonda O médico do Trabalho e a legislação: o que mudou? Na avaliação da coordenadora, “o debate ficou ainda mais acirrado com os temas acidente de trabalho e CAT, ações regressivas, além de trabalho e inclusão da pessoa com deficiência”.
“O objetivo do fórum é atualizar o médico sobre os temas que estão mais em voga, como a reforma trabalhista e a longevidade. Há pessoas que estão na terceira idade que têm capacidade laborativa e podem ainda contribuir com o seu trabalho, mas enfrentam as mudanças tecnológicas e também doenças próprias da faixa etária. O médico do Trabalho tem importância capital nesse contexto.”, explica Rosylane Rocha, coordenadora do fórum.
O evento discutiu a expectativa de vida do trabalhador, doença mental e trabalho e a reforma trabalhista, a expectativa de vida do trabalhador, doença mental e trabalho.
O evento foi encerrado com uma discussão sobre doença mental e trabalho. O assunto também é considerado relevante pelos organizadores do encontro, visto que os transtornos mentais são a terceira causa de afastamento do trabalho e o principal motivo de incapacidade laborativa.
Fonte: CFM e CRM-PI