Fevereiro é o mês de conscientização e combate à leucemia, que é um câncer que tem início nas células-tronco da medula óssea. Por isso, foi criada a Campanha Fevereiro Laranja, para alertar a todos sobre o assunto.
Na leucemia, as células sanguíneas doentes se formam e atrapalham a produção das células sanguíneas saudáveis da medula óssea, diminuindo seu número normal.
A leucemia pode ser classificada como “aguda” ou “crônica” de acordo com a velocidade de crescimento das células doentes assim como de sua funcionalidade. A leucemia aguda progride rapidamente e produz células que não estão maduras e não conseguem realizar as funções normais. A leucemia crônica, entretanto, normalmente progride lentamente e os pacientes têm um número maior de células maduras.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que a leucemia pode atingir 11.540 brasileiros entre 2023 e 2025. Isso corresponde a 6.250 novos casos entre os homens e 5.290 novos casos entre as mulheres.
O Inca informa que a relação da leucemia com a exposição dos trabalhadores está associada a alguns tipos de agentes causadores da doença: agrotóxicos, amianto (asbestos), sílica, benzeno, xileno e tolueno. Os profissionais expostos a estes agentes são agricultores, operários da indústria química e construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores e outros.
A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, os quais são conhecidos como leucócitos e produzem células doentes na medula ósseo. A imunidade do paciente fica prejudicada e, em decorrência disso, aparecem as infecções. Conforme orientação dos especialistas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são imprescindíveis para o aumentar as chances de cura.
Fonte: INCA
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