O Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI reuniu na manhã e início da tarde desta terça-feira os principais gestores de instituições de saúde e órgãos de classe e de fiscalização para tentar resolver, com a maior brevidade possível, os graves problemas do maior hospital de urgência e emergência do Piauí, o HUT.

Participaram da reunião, presidida pela diretoria do CRM-PI, o Ministério Público Estadual, a presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a direção técnica do HUT, o Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), a Associação Médica Brasileira Seccional Piauí (AMB-PI), a OAB Piauí e a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA – Sesapi).

O presidente do CRM-PI, Dr. João Araújo Moura Fé, abriu os trabalhos e afirmou aos presentes que o CRM-PI está trabalhando, incansavelmente, para uma solução rápida das inconsistências identificadas na fiscalização, avaliando que o estoque medicamentos, em toda a rede municipal, tem estado abaixo dos 20%. Isso é um sinal de alerta para que a FMS desencadear todos os processos de licitação para a compra de medicamentos, não deixado ocorrer problemas na distribuição, principalmente de antibióticos. O problema das temperaturas inadequadas, devido a problemas da central de Ar condicionado, também foi discutida.

“Quero que as instituições aqui presentes saibam que o CRM-PI está atuando, na sua função institucional, para que os problemas sejam sanados. Somos parceiros do Simepi, do Ministério Público e de outras entidades para trabalharmos juntos. Uma possivel indicativo de interdição ética não é o recomendado, no momento, tendo em vista a grande importância do HUT para o Piauí, e a enorme quantidade de pacientes já internados e os que dão entrada todos os dias, oriundos do Piauí inteiro e até de outros estados”.

Em seguida, o presidente da FMS, Dr. Ítalo Costa, fez uma prestação de contas e, no final, prometeu que a partir desta sexta-feira (15), os estoques suficientes de medicamentos e insumos estarão chegando no HUT e que já nesse final de semana não haverá mais problema na distribuição dos medicamentos para os setores do hospital, como enfermarias e UTIs.

Quanto aos problemas de ar condicionado, ele também afirmou que uma inspeção já está sendo realizada para reparar as falhas e que uma central nova de ar condicionado será uma solução ideal, mas que demanda tempo.

O promotor de Justiça do MPE, Dr. Eny Pontes, afirmou que é preciso que a direção da FMS informe ao órgão as receitas provenientes para a compra de medicamentos e que haja gestão necessária para evitar a falta de medicamentos constantemente, como vem acontecendo.


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