Hoje (07) é o Dia Mundial da Saúde e este ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) focou em um assunto bastante importante e preocupante, a morte materna e neonatal. Por isso, lançou a campanha “Inícios saudáveis, futuros esperançosos”. O objetivo é chamar os governos e a comunidade da saúde a intensificar seus esforços para acabar com as mortes maternas e neonatais evitáveis e priorizar a saúde e o bem-estar de longo prazo das mulheres.
No entanto, a OMS informa que, apesar dos avanços nas últimas décadas, a realidade ainda é alarmante pois cerca de 830 mulheres morrem todos os dias em todo o mundo por complicações relacionadas à gravidez ou parto.
No Brasil, segundo o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, em 2023, foram registradas 20,2 mil mortes.
Segundo a principal agência de saúde das Américas, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 300 mil mulheres a cada ano perdem a vida por causas relacionadas à gravidez ou ao parto; mais de 2 milhões de bebês morrem no primeiro mês de vida e milhões nascem mortos. Isso equivale a, aproximadamente, 1 morte evitável a cada 7 segundos.
Hoje também termina a Semana da Saúde no Brasil, que começou no último dia 02 de abril, e também incentivou a todos a buscaram ter mais qualidade de vida e saúde.
Para a OMS, é fundamental assegurar que todas as mulheres e famílias tenham acesso a cuidados de qualidade que as apoiem física e emocionalmente, antes, durante e após o parto. É fundamental facilitar o acesso às gravidas a um pré-natal de qualidade. Evitar mortes de gestantes e bebês não se limita a evitar complicações obstétricas, mas se estende também a questões de saúde mental, doenças não transmissíveis e planeamento familiar.
Fontes: OMS e MS