Curso capacita médicos de Teresina e de outros municípios para diagnóstico de morte encefálica

Neste final de semana aconteceu pela segunda vez, no Metropolitan Hotel, em Teresina, mais um curso de Capacitação para o Diagnóstico de Morte Encefálica, que tem realização do Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI, em parceria com a Central de Transplantes do Piauí. Diferente do primeiro curso realizado em 1º de setembro, quando somente médicos de Teresina participaram, dessa vez, o curso também contou com médicos do inteiro, sendo três de Parnaíba, dois de Picos, dois de Floriano e dois de Piripiri, os demais atuam na rede hospitalar de Teresina, totalizando 24 participantes.

O objetivo do curso é capacitar todos os médicos do Piauí que trabalham com pacientes críticos nas emergências e em UTIs. As palestras e oficinas foram ministradas pelos médicos Kelsen Lages, Aline Aguiar, Lourdes Veras, Ricardo Cronemberg Mangueira e Inaldo Magalhães e pelo coordenador da Organização de Procura de Órgãos do HGV, enfermeiro Gilson Cantuário. Novamente o curso teve 8 horas/aula teóricas e práticas. Na oportunidade foram abordados o conceito de morte encefálica, os fundamentos éticos e legais para determinar o caso, exame clínico, teste de apneia, exames complementares em estações práticas para o diagnóstico.
De acordo com a Resolução CFM nº 2.173/17, a morte encefálica deve ser diagnosticada por dois médicos especificamente qualificados, sendo um deles titular de uma das seguintes especialidades: medicina intensiva (adulta ou pediátrica); neurologia (adulta ou pediátrica); neurocirurgia ou medicina de emergência. É considerado qualificado o médico sem especialidade com, no mínimo, um ano de experiência no atendimento a pacientes em coma, que tenha acompanhado ou realizado pelo menos 10 determinações de morte encefálica ou realizado curso de capacitação. Nenhum dos dois médicos deve fazer parte da equipe de transplantes.
Para a coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, Dra Lourdes Veras, a exigência do curso é uma exigência do Decreto 9.175 e da Resolução CFM nº 2.173/17. “Temos que capacitar todos os médicos que lidam com pacientes críticos em unidades de terapia intensiva e nas emergências de nosso estado, para dar mais segurança, no diagnóstico”, destaca.

Fonte: ASCOM CRM-PI

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