O Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí (CRM-PI) manifesta seu repúdio à falta de segurança que tem permitido casos de violência contra médicos e profissionais da saúde em postos de atendimento, prontos-socorros e hospitais piauienses.

O assalto à mão armada praticado contra duas médicas pediatras dentro do repouso médico do Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP), por volta das 5h30 da manhã da última terça-feira (dia 22.02), durante o plantão, é mais um caso de violência praticada contra médicos durante o exercício profissional que poderia ter sido evitada, caso as autoridades tomassem as providências necessárias.

Este CRM, em outras oportunidades, fez aos gestores de saúde e às autoridades competentes este mesmo apelo, o qual reitera neste momento, ressaltando que este clima de insegurança é fator que também causa impacto no processo de atendimento.

Trata-se de uma situação lastimável e inaceitável, cujo combate depende da atuação das autoridades competentes – nas esferas federal, estadual e municipal – por meio de ações que garantam a tranquilidade para pacientes e profissionais da saúde dentro dos estabelecimentos de saúde e em seus arredores.

Sem isso, a população fica exposta às graves consequências provocadas pelas agressões e violências, que impedem médicos e equipes de atendimento de cumprirem com plenitude suas missões em defesa da vida e da saúde.

Continuaremos atuando junto às autoridades e aos gestores locais e estaduais, por mais segurança e por uma nova legislação, mais rígida contra quem agride quem trabalha pela saúde das pessoas.

Expressamos nossa solidariedade às médicas agredidas e a todos os demais profissionais de saúde vítimas de violência em nosso Estado.

 

Teresina, 23 de fevereiro de 2022.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PIAUÍ

 

 

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