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A cada 3 horas, um médico é vítima de violência enquanto trabalha em um estabelecimento de saúde no Brasil. Esse dado alarmante faz parte de um levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgado na terça-feira (22/10). No levantamento de 2013 a 2024, o Piauí não está entre os estados com maior registro de violência, estando em 18º lugar entre os 26 estados e mais o Distrito Federal, com 241 registros de ocorrências. Essa posição o coloca em 6º lugar entre os estados da região Nordeste em registros de violência contra médicos.

O CRM-PI tem atendido à imprensa local nesta semana para tratar mais sobre esse triste dado e os procedimentos que os médicos e as instituições de saúde devem tomar contra agressores, de forma a coibir essa prática criminosa.

O CFM apurou que desde 2013 foram contabilizados 38 mil boletins de ocorrência (BOs) em que médicos foram vítimas de ameaça, injúria, desacato, lesão corporal, difamação, entre outros crimes, dentro de unidades de saúde. Cerca de 47% dos registros foram contra mulheres.

Destacamos que os médicos inscritos no CRM-PI podem enviar relatos ou até denúncias sofridas sobre atos de ameaça ou agressão para o e-mail protocolo@crmpi.org.br. Dúvidas serão tiradas pelo nosso canal de atendimento pelo Whatsapp ou diretamente em ligação telefônica pelo número (86) 3216-6100.

Segundo a conselheira federal do Piauí no CFM, Drª Yáscara Lages, é fundamental lutar por uma legislação trabalhista específica para os trabalhadores do SUS, que contemple garantias adequadas às suas funções. “São necessárias medidas estruturantes. Entre elas, destaco o fortalecimento da segurança nas unidades de saúde; educação e conscientização da população, com campanhas nacionais de sensibilização sobre a importância do respeito aos profissionais de saúde; apoio jurídico e psicológico; plano de carreira, legislação específica e penas mais rigorosas”.

O CRM-PI segue atento e atuante e não medirá esforços para prestar todo apoio aos médicos, tomando todas as medidas cabíveis para combater qualquer ato que venha a atingir a dignidade médica. O resultado da pesquisa está disponível em https://portal.cfm.org.br/

Por ASCOM CRM-PI

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