Momentos da vistoria nesta quinta (15/12) no hospital e Maternidade do Buenos Aires e Dr. Dagoberto entregando cópia do ato de desinterdição ao diretor geral do hospital, Dr. Atêncio Filho
(Fotos créditos – Márcia Cristina)

 

Em vistoria de avaliação realizada na manhã e início da tarde desta quinta-feira (15), no Hospital Geral do Buenos Aires, na zona norte de Teresina, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí (CRM-PI), averiguou todos os setores do hospital, para conferir relatório enviado ao Conselho pela direção geral do hospital, apresentando soluções dos problemas que culminaram na Interdição Ética Parcial da unidade, gerida pela Prefeitura Municipal de Teresina. Após 15 dias de interdição, o Conselho avaliou cada item e decidiu, em reunião plenária extraordinária, pela desinterdição do hospital, devido ao cumprimento das irregularidades descritas nas duas últimas fiscalizações.  A partir desta sexta-feira (16), a unidade voltará a atender normalmente.

Sob interdição ética desde o último dia 1º de dezembro, o hospital e também a maternidade, ficaram impossibilitados de receberem novos pacientes, uma vez que várias irregularidades foram encontradas pelo CRM-PI, as quais colocavam em risco o atendimento ideal dos pacientes, bem como a correta prestação do trabalho dos médicos. Na vistoria desta quinta-feira, os conselheiros fiscais verificaram que os problemas foram sanados.

A vistoria de avaliação do CRM-PI foi acompanhada pelo diretor geral, o médico Atêncio Pereira Filho, pelo agora nomeado diretor técnico, médico Wolner Lopes de Moura Santos Filho, e por outros médicos e pessoal administrativo. Entre os itens que estavam irregulares ou em falta e que agora estão supridos estão os medicamentos e insumos na farmácia. Analgésicos, antibióticos, sedativos, anti-inflamatórios, soluções fisiológicas, luvas, cateter umbilical, tubo orotraqueal, entre outros, estão com estoque disponível.

As escalas médicas estão completas para todo restante do mês de dezembro, incluindo de neonatologistas, que foram um dos principais problemas de pessoal resultantes da interdição. Foram adquiridos berços de fototerapia e uma balança digital para a maternidade, itens que estavam em falta e comprometiam o atendimento aos recém-nascidos. O hospital também comprou um aparelho de raio-x e o capnógrafo, utilizado no centro cirúrgico. Houve a regularização na quantidade de leitos de pediatria, foi solucionado o problema dos banheiros de repouso médico, bem como a sinalização de acesso nos pisos.

A vistoria de avaliação foi conduzida pelo presidente do CRM-PI, Dagoberto Barros da Silveira, pela vice-presidente, Mírian Palha Dias Parente, e pela secretária geral, Ana Cláudia Louçana. O CRM-PI reforça que há vários meses vinha alertando os gestores do hospital, da Fundação Municipal de Saúde e do gabinete do prefeito, Dr. Pessoa, bem os órgãos de fiscalização do Estado, como o Ministério Público, sobre os problemas recorrentes no Hospital Geral do Buenos Aires.

Em fiscalização realizada no dia 27 de outubro, foi constatado que os problemas só aumentaram e houve a notificação aos gestores, bem como o Indicativo de Interdição Ética aprovado no dia 30 de novembro, dando prazo de 30 dias para a solução das irregularidades, o que não aconteceu; assim, nesse mesmo dia, o CRM-PI aprovou a interdição ética. Na primeira quinzena de janeiro, o CRM-PI voltará a vistoriar o hospital para garantir que os problemas não voltem a acontecer, colocando em risco a vida da população.

 

CRM-PI
ASCOM CRM-PI (86) 3216-6119
Márcia Cristina

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