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Conselheiros do CRM-PI fiscalizaram o Hospital Regional Justino Luz, no município de Picos, no último dia 25 de abril, e após a constatação de uma séria de irregularidades que já se prolonga por muito tempo, decidiram pelo Indicativo de Interdição Ética da ala da Pediatria. Isso porque é um problema já relatado em fiscalizações anteriores. Os gestores do hospital e do Estado foram notificados e têm 30 dias para regularizar as inconsistências; caso isso não ocorra, o CRM-PI poderá decidir pela interdição ética, o que significa que os médicos não poderão prestar assistência no local.

A ala da Pediatria do hospital, que atende a toda a macrorregião de Picos, além de não possuir condições estruturais ideais, opera com sobrecarga e condições insalubres para o trabalho médico. Além da falta de espaço, há problemas nos banheiros das enfermarias, alguns com vasos sanitários entupidos, janelas quebradas sendo isoladas com papel ou tecidos, problemas na tubulação e instalações elétricas do sistema de ar condicionado, entre outros.

“É um ambiente que precisa de mudanças urgentes porque a assistência está ruim, os médicos trabalham em condições desumanas, o que prejudica o atendimento de qualidade”, disse o presidente do CRM-PI, Dr. João Moura Fé, que acompanhou a vistoria.

O hospital também tem problemas com a regulação de pacientes adultos a espera de cirurgias. Embora tenha passado por melhoras estruturais, com o desafogamento de pacientes para a UPA e com a construção no novo hospital Justino Luz, ainda assim o atendimento precisa de melhorias.

OBSTETRÍCIA – No antigo Justino Luz, outro problema grave, a carência de médicos obstetras. Eram três especialistas de plantão e reduziram para dois na escala, sobrecarregando e causando danos ao serviço. “É obrigatório o cirurgião obstetra ter o auxiliar obstetra para substituí-lo em caso de necessidade. Com dois obstetras no plantão, quando estiverem operando, a admissão ficará desassistida e o setor de parto normal sem cobertura (assistência médica) em caso de complicações”, afirma Moura Fé.

VIOLÊNCIA CONTRA MÉDICA DE BOM JESUS – O CRM-PI já acionou autoridades competentes para que o caso da médica agredida no município de Bom Jesus, no último dia 30 de abril, não fique impune, além de fazer desagravo público. Para o CRM-PI é inadmissível e intolerável que médicos e demais profissionais de saúde sofram qualquer tipo de agressão e/ou constrangimento no exercício da profissão.

Confira a entrevista (Bom dia PI – 02.05)  na íntegra publicada no canal do CRM-PI no Youtube: https://youtu.be/ixfT7F52Dmc

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