CRM-PI concede entrevista para TV sobre o não reconhecimento de terapias alternativas que o SUS pretende implantar

O presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI, Dr. Dagoberto Barros da Silveira, concedeu hoje (15), entrevista para a TV Antares, sobre a incorporação pelo Ministério da Saúde de 10 terapias alternativas no Sistema Único de Saúde – SUS. Sobre esse assunto o Conselho Federal de Medicina – CFM se pronunciou com nota à população e aos médicos, informando que tais práticas não são reconhecidas pelo órgão que rede a medicina no país, por várias razões.

Entre elas que as terapias não apresentam resultados comprovados cientificamente, portanto é um risco submeter pacientes a tratamentos que possam causar danos no tratamento convencional e gerar equívocos. Outro ponto é que o MS, ao decidir pela implantação dessas terapias ignora prioridades, não cumpridas, na alocação de recursos no SUS, especialmente quanto a políticas de prevenção de doenças. Além disso, o Código de Ética Médica proíbe os médicos inscritos no país de fazerem uso de terapêuticas alternativas, sem reconhecimento científico.
 “Existem até relatos de pacientes que confundiram ou mesmo desprezaram o tratamento reconhecidamente científico de determinadas patologias, muitas até consideradas graves, e tiveram até perda de órgãos, como rim, fígado. Então, o médico é proibido de fazer uso de terapias que não estejam descritas e comprovadas como eficazes por estudos científicos”, destacou Silveira.

Entre as práticas que o SUS pretende implantar estão a terapia de florais, aromaterapia, cromoterapia e hipnoterapia.

Fonte: CRM-PI
Márcia Cristina – ASCOM
terapiasaltersus

 

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