A cada hora, seis meninos e meninas sofrem algum tipo de violência no Brasil. III Fórum de Pediatria discutirá esse e outros assuntos

 

Em 2016, o serviço de Disque Denúncia da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República registrou 162 mil relatos de violência física, psicológica ou sexual contra crianças e adolescentes. Ou seja, a cada hora, seis casos de violência contra meninas e meninos são registrados no país. Os médicos, especialmente os pediatras, podem ajudar a reduzir a violência na infância. Como forma de promover reflexões sobre a questão, o III Fórum de Pediatria do Conselho Federal de Medicina (CFM), marcado para o dia 17 de novembro, em Brasília, terá como tema central o papel do pediatra na prevenção das agressões sofrida por crianças e adolescentes brasileiros. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas no site do CFM
“Segundo estudo da Unicef, em 2015, a cada cem crianças brasileiras, 68 foram vítimas de punição corporal e 32 sofreram bullying. É uma realidade que preocupa os pediatras. No III Fórum de Pediatria, vamos ter a oportunidade de debater a magnitude desse problema, que está amedrontando a infância brasileira e colocando em risco o futuro do país. A partir do Fórum, pretendemos criar ou ampliar os grupos de trabalho para discussão e apresentação de alternativas para o problema”, adianta o 2º secretário do CFM, pediatra Sidnei Ferreira.
Além de avaliar os dados epidemiológicos sobre violência na infância, o III Fórum também vai debater a importância da mídia, da família e da escola no combate ao problema. “Também vamos avaliar como as drogas, tanto ilícitas, como lícitas, tornam nossas crianças e adolescentes vulneráveis”, complementa Sidnei Ferreira, que é secretário-geral da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O CRM-PI, em parceria com o CFM, continua vigilante e reforça a campanha permanente contra crianças desaparecidas. Assim, cada profissional de saúde pode e deve ficar atento a sinais de violência, irritabilidade, medo ou repulsa de seus acompanhantes, durante atendimentos em hospitais, principalmente. Denunciar é a melhor forma de proteger nossas crianças.

 

Fonte: CFM e CRM-PI

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