Fevereiro é o mês de conscientização e enfrentamento da leucemia. A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, os quais são conhecidos como leucócitos e produzem células doentes na medula óssea. A imunidade do paciente fica prejudicada e, em decorrência disso, aparecem as infecções. Conforme orientação dos especialistas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são imprescindíveis para o aumentar as chances de cura.
São pelo menos 12 tipos de leucemia, sendo quatro deles os mais graves, a Leucemia Mielóide Aguda (LMA), Leucemia Mielóide Crônica (LMC), Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) e a Leucemia Linfocítica Crônica (LLC).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a relação da leucemia com a exposição dos trabalhadores está associada a alguns tipos de agentes causadores da doença: agrotóxicos, amianto (asbestos), sílica, benzeno, xileno e tolueno. Os profissionais expostos a estes agentes são agricultores, operários da indústria química e construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores e outros.
Ainda de acordo com o Inca, cerca de 11.540 pessoas devem entrar na lista de pacientes com leucemia, no triênio 2023-2025. É uma projeção de 5,33 novos casos para cada 100 mil habitantes, dos quais 6.250 sejam em homens e 5.290 em mulheres.
Nas leucemias mais agudas, o tratamento envolve quimioterapia, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou tratamento da infiltração no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos de leucemia, é indicado o transplante de medula óssea.
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Dados do MS e Inca